Quais são os riscos de segurança do Monero após o ataque de 51% em 2025?

Conheça os riscos de segurança do Monero após o chocante ataque de 51% promovido pela Qubic em agosto de 2025. Veja como o preço do Monero caiu drasticamente e como a comunidade adotou uma postura proativa para fortalecer a segurança, aprimorando o mecanismo de consenso. Conteúdo recomendado para líderes empresariais e especialistas em segurança que atuam na gestão de riscos e na implementação de estratégias de prevenção.

Ataque de 51% da Qubic ao Monero em agosto de 2025 provoca reorganização de 6 blocos

Em agosto de 2025, o universo das criptomoedas foi impactado por um incidente de segurança marcante, quando a Qubic realizou um ataque de 51% ao Monero (XMR), resultando em uma reorganização de seis blocos na blockchain. O episódio expôs a vulnerabilidade até mesmo de criptomoedas consolidadas e voltadas à privacidade, quando há excesso de centralização no poder de mineração. Durante o ataque, a Qubic teria obtido controle de mais da metade do hashrate do Monero, reescrevendo o histórico de transações e possibilitando gastos duplos.

A porcentagem exata de controle se tornou fonte de controvérsia, conforme relatos divergentes:

Fonte Controle de Hashrate Declarado Resultado do Ataque
Qubic Acima de 51% Reorganização de 6 blocos
RIAT Institute Abaixo de 50% (rede efetiva em 6,25 GH/s) Afirmações distorcidas

Especialistas em segurança ressaltaram que o ataque gerou grande preocupação na comunidade cripto, sobretudo entre usuários de moedas de privacidade. Após o evento, desenvolvedores do Monero abriram discussões sobre aprimoramentos no protocolo para mitigar futuros ataques de mineração egoísta. O caso levantou questionamentos relevantes sobre os fundamentos de segurança do blockchain e os incentivos econômicos em sistemas proof-of-work. Embora o Monero tivesse valor de mercado próximo a US$6 bilhões na ocasião, o incidente evidenciou que vulnerabilidades técnicas podem comprometer até criptomoedas consolidadas quando o cenário econômico favorece os atacantes.

XMR desvaloriza 25% em uma semana após o ataque

O recente ataque de 51% ao Monero provocou forte queda no segmento de moedas de privacidade, resultando em um recuo expressivo nos preços. O Monero caiu para aproximadamente US$252, o que representa uma desvalorização de 25% em sete dias. O movimento eliminou todos os ganhos obtidos durante o rali de verão e levou o XMR ao menor valor desde maio de 2025.

Segundo analistas de mercado, trata-se de uma das maiores quedas diárias do Monero em 2025, comparável apenas a correções amplas durante períodos de intensa fiscalização regulatória. Os dados de preço ilustram claramente o impacto da falha de segurança:

Período Variação de Preço Preço Final
24 Horas -6% a -7% US$252
7 Dias >-25% US$252
30 Dias >-25% US$252

O ataque reduziu expressivamente o valor de mercado do Monero e abalou a confiança dos investidores. O episódio ocorreu em meio ao aumento da pressão regulatória sobre criptomoedas com foco em privacidade. Há indícios de que plataformas de negociação passaram a reavaliar o suporte ao XMR, com relatos de que algumas exchanges limitaram ou removeram pares de negociação de Monero. Conforme dados do mercado, enquanto o XMR era negociado próximo de US$306 antes do ataque, a forte reação evidenciou como vulnerabilidades de segurança podem, rapidamente, comprometer a valorização de uma criptomoeda, independentemente de desempenho técnico ou apoio da comunidade.

Comunidade Monero investiga melhorias no mecanismo de consenso para reforçar a segurança

Diante dos recentes desafios de segurança, a comunidade Monero se mobilizou para fortalecer as defesas da rede por meio de aprimoramentos no mecanismo de consenso. A atualização Fluorine Fermi representa um avanço importante, bloqueando vulnerabilidades de nós espiões e aprimorando a experiência das wallets. Essa atualização é considerada uma resposta inicial diante das novas ameaças no universo das moedas de privacidade.

Após o ataque da Qubic em agosto de 2025, que levou ao controle de 51% do hashrate e reorganizou 60 blocos na blockchain, os desenvolvedores do Monero aceleraram a atualização FCMP. Esta melhoria de segurança foi desenhada para tratar vulnerabilidades expostas no ataque motivado por incentivos econômicos.

A atuação da comunidade pode ser analisada pelas fases de implementação:

Fase de Aprimoramento de Segurança Foco Principal Status da Implementação
Atualização Fluorine Fermi Proteção contra nós espiões Concluída
Atualização FCMP Resistência a ataques de 51% Acelerada
Ratificação Comunitária Consenso de protocolo Em andamento
Modificações PoW de longo prazo Prevenção a ataques econômicos Em pesquisa

O Monero Research Lab segue estudando modificações inovadoras no mecanismo proof-of-work, ampliando a robustez do protocolo contra ameaças futuras. Esses avanços mostram como a rede de privacidade, avaliada em US$6,49 bilhões, mantém resiliência por meio de aprimoramentos liderados pela comunidade — evidenciando que até criptomoedas maduras precisam evoluir constantemente suas defesas.

FAQ

XMR é uma boa criptomoeda?

Sim, XMR é considerada uma boa criptomoeda. Oferece recursos avançados de privacidade, conta com uma comunidade ativa e apresenta potencial de valorização a longo prazo no setor cripto.

Por que o Monero está sendo banido?

O Monero sofre restrições devido a preocupações envolvendo lavagem de dinheiro e financiamento ao terrorismo. Diversos países já adotaram medidas de banimento por esses motivos.

O que é a moeda XMR?

XMR é o Monero, uma criptomoeda voltada à privacidade lançada em 2014. Utiliza o mecanismo de consenso Proof of Work e prioriza anonimato e segurança nas transações.

O XMR tem futuro?

Sim, o XMR apresenta perspectivas promissoras. Suas avançadas funcionalidades de privacidade e tecnologia robusta continuam atraindo usuários, e as tendências de mercado indicam demanda contínua por criptomoedas com foco em privacidade como o Monero.

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