Os preços do açúcar estão a atingir mínimos de vários anos à medida que os principais produtores aumentam a produção. A Índia acabou de elevar a sua previsão de produção para 2025/26 para 31 MMT (+18,8% YoY), enquanto o Brasil aumentou as estimativas para 45 MMT. O resultado? Os futuros de açúcar em NY caíram para mínimos de 5 anos, e o açúcar branco de Londres para mínimos de 4,75 anos.
Principais fatores: as chuvas de monção na Índia estão 8% acima do normal (mais fortes em 5 anos), desencadeando expectativas de uma colheita abundante. Além disso, a Índia planeja desviar menos cana-de-açúcar para etanol (3,4 MMT vs 5 MMT esperadas), libertando oferta para exportações—potencialmente 4 MMT em vez de 2 MMT.
O Brasil também está a aumentar a produção: a produção na região Centro-Sul em início de outubro subiu 1,3% YoY, com as fábricas a destinar 48,24% da cana esmagada para açúcar (aumentando de 47,33%). A Tailândia, o terceiro maior produtor mundial, também está a intensificar a produção com um aumento projetado de +5% YoY para 10,5 MMT.
A previsão? Surplus global de açúcar esperado entre 4 e 10,5 MMT, dependendo do analista. Várias agências estão a projetar uma produção global recorde em 2025/26—o USDA prevê 189,3 MMT, o maior de sempre. Com a oferta a aumentar e a procura a mover-se pouco, os vendedores de açúcar estão firmemente no controlo.
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Os preços do açúcar estão a atingir mínimos de vários anos à medida que os principais produtores aumentam a produção. A Índia acabou de elevar a sua previsão de produção para 2025/26 para 31 MMT (+18,8% YoY), enquanto o Brasil aumentou as estimativas para 45 MMT. O resultado? Os futuros de açúcar em NY caíram para mínimos de 5 anos, e o açúcar branco de Londres para mínimos de 4,75 anos.
Principais fatores: as chuvas de monção na Índia estão 8% acima do normal (mais fortes em 5 anos), desencadeando expectativas de uma colheita abundante. Além disso, a Índia planeja desviar menos cana-de-açúcar para etanol (3,4 MMT vs 5 MMT esperadas), libertando oferta para exportações—potencialmente 4 MMT em vez de 2 MMT.
O Brasil também está a aumentar a produção: a produção na região Centro-Sul em início de outubro subiu 1,3% YoY, com as fábricas a destinar 48,24% da cana esmagada para açúcar (aumentando de 47,33%). A Tailândia, o terceiro maior produtor mundial, também está a intensificar a produção com um aumento projetado de +5% YoY para 10,5 MMT.
A previsão? Surplus global de açúcar esperado entre 4 e 10,5 MMT, dependendo do analista. Várias agências estão a projetar uma produção global recorde em 2025/26—o USDA prevê 189,3 MMT, o maior de sempre. Com a oferta a aumentar e a procura a mover-se pouco, os vendedores de açúcar estão firmemente no controlo.