E se deixássemos de tratar as shitcoins como missões financeiras suicidas e começássemos a vê-las como uma arte coletiva caótica? Pense nisso—milhares de pessoas a investirem dinheiro em tokens ridículos, assistindo ao caos a desenrolar-se em tempo real. Isso não é apenas degenerescência. É arte performática. É um experimento social a steroids.

Normalizámos o ritual de humilhação: comprar a altos, ver desabar, lidar com isso no chat do TG. Mas e se o objetivo não fosse o lucro? E se o objetivo fosse o próprio espetáculo? A absurdo. A experiência partilhada de irracionalidade.

Talvez as shitcoins não estejam estragadas. Talvez estejamos apenas a usá-las de forma errada.