Já ouviu falar em Move? Essa linguagem de programação nasceu para construir o blockchain Diem (projeto da Meta que depois foi descontinuado), mas continua viva e ganhando força em outros projetos.
Por que Move é diferente?
Enquanto Solidity (a linguagem do Ethereum) teve seus problemas de segurança ao longo dos anos, Move foi desenhada desde o início pensando em segurança máxima. A proposta? Resolver gastos duplos e garantir que ninguém consiga copiar ou deletar seus ativos digitais sem permissão.
Como funciona na prática?
Move usa uma lógica bem inteligente chamada linear logic: cada recurso (seu ativo digital) só pode ser usado uma vez. Pronto. Não copia, não deleta sozinho. É como se cada moeda na blockchain fosse única e intocável sem autorização.
Outro detalhe importante: tipos estáticos. Toda variável precisa ser definida desde o começo (número, texto, etc), o que protege os recursos de erros bobos que causam vazamento de segurança.
Os 3 pilares da segurança do Move
1) Sem despacho dinâmico — O Move consegue identificar exatamente onde cada chamada vai parar, sem surpresas. Isso facilita muito verificar se o código é seguro.
2) Modularidade forte — Cada módulo funciona como uma cápsula blindada. O código de fora não consegue acessar ou quebrar as regras de um módulo. É como classes em programação orientada a objetos, mas muito mais seguro.
3) Referências controladas — Inspirado em Rust e C++, Move controla rigorosamente como você acessa seus dados. Tem um verificador que garante que pelo menos uma referência mutável existe por vez, evitando conflitos.
Resultado prático
Tudo isso rende: custos de gás muito mais baixos do que blockchains tradicionais + segurança em outro nível. Move rejeita qualquer programa que não siga as regras de tipo, memória ou recursos. Não negocia.
Em resumo: Move é a linguagem que chegou aprendendo com os erros do passado. Ideal para quem quer construir contratos inteligentes sem dor de cabeça.
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Move: A linguagem que promete resolver os problemas do Solidity
Já ouviu falar em Move? Essa linguagem de programação nasceu para construir o blockchain Diem (projeto da Meta que depois foi descontinuado), mas continua viva e ganhando força em outros projetos.
Por que Move é diferente?
Enquanto Solidity (a linguagem do Ethereum) teve seus problemas de segurança ao longo dos anos, Move foi desenhada desde o início pensando em segurança máxima. A proposta? Resolver gastos duplos e garantir que ninguém consiga copiar ou deletar seus ativos digitais sem permissão.
Como funciona na prática?
Move usa uma lógica bem inteligente chamada linear logic: cada recurso (seu ativo digital) só pode ser usado uma vez. Pronto. Não copia, não deleta sozinho. É como se cada moeda na blockchain fosse única e intocável sem autorização.
Outro detalhe importante: tipos estáticos. Toda variável precisa ser definida desde o começo (número, texto, etc), o que protege os recursos de erros bobos que causam vazamento de segurança.
Os 3 pilares da segurança do Move
1) Sem despacho dinâmico — O Move consegue identificar exatamente onde cada chamada vai parar, sem surpresas. Isso facilita muito verificar se o código é seguro.
2) Modularidade forte — Cada módulo funciona como uma cápsula blindada. O código de fora não consegue acessar ou quebrar as regras de um módulo. É como classes em programação orientada a objetos, mas muito mais seguro.
3) Referências controladas — Inspirado em Rust e C++, Move controla rigorosamente como você acessa seus dados. Tem um verificador que garante que pelo menos uma referência mutável existe por vez, evitando conflitos.
Resultado prático
Tudo isso rende: custos de gás muito mais baixos do que blockchains tradicionais + segurança em outro nível. Move rejeita qualquer programa que não siga as regras de tipo, memória ou recursos. Não negocia.
Em resumo: Move é a linguagem que chegou aprendendo com os erros do passado. Ideal para quem quer construir contratos inteligentes sem dor de cabeça.