As criptomoedas agora são legais em 119 países – isso é mais da metade do globo. A mudança é dramática: em 2018, apenas 33 jurisdições tinham estruturas regulatórias reais em vigor. Hoje? 52,1% dos países legalizados (62 nações) implementaram regras abrangentes.
A geografia: A Europa está arrasando com uma adoção de 95,1% (39/41 países), a Ásia segue com 77,7% (35/45), mas a África fica para trás com apenas 38,6% (17/44). Notavelmente, 64,7% da legalização vem de mercados emergentes na Ásia e na África – não dos tradicionais centros financeiros.
O Catch: Legal ≠ Regulamentado
Aqui está o problema: metade de todos os países que legalizaram criptomoedas ainda não têm regulamentações abrangentes. Essa é uma lacuna. Alguns países tomaram atalhos, apenas aplicando as leis fiscais e de AML/CFT existentes às transações de criptomoedas em vez de construir estruturas adequadas. Resultado? A proteção do investidor é irregular.
Mesmo as principais economias desenvolvidas estão a ficar para trás. O Japão, a França e a Alemanha têm estruturas sólidas. Mas os EUA, o Canadá, o Reino Unido e a Itália? Continuam a ter dificuldades. Os membros da UE têm mais facilidade – seguem regulamentações unificadas de criptoativos da UE.
Moeda Legal: Um Experimento Fracassado (Principalmente)
Apenas 2 países adotaram criptomoedas como moeda de curso legal:
El Salvador (Bitcoin, 2021) – Ainda é o único a usá-lo ativamente, embora a adoção seja pateticamente baixa, em 1,72% da população
República Centro-Africana (Bitcoin, 2022) – Saiu em março de 2023 devido à pobreza, sem internet, sem eletricidade. Basicamente impossível de escalar.
A Realidade da Proibição
22 países proíbem totalmente a criptomoeda. Isso é mais do que o dobro dos 9 países que a baniram em 2021. A África representa 13 dessas proibições, a Ásia tem 7, com a Macedônia do Norte (Europa) e a Bolívia (Américas) sendo os únicos resistentes regionais.
Mas aqui está a reviravolta: mesmo em países proibidos, as pessoas ainda possuem criptomoedas. A China proibiu tudo em 2017, no entanto, 58 milhões de chineses (4,08%) ainda detêm criptomoedas – a segunda maior posse globalmente. Egito (ilegal sob a lei islâmica): 3,3 milhões de proprietários. Bangladesh (proibido desde 2014): 4,2 milhões de proprietários.
O Paradoxo
China, Egito, Nepal, Marrocos – todos com proibições totais – ocupam o top 30 do Índice Global de Adoção de Cripto de 2022. A lição? Você pode proibir, mas não pode parar. A demanda é forte demais e a aplicação é confusa.
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Cripto Legal Status Around the World: What You Need to Know
A Grande Imagem
As criptomoedas agora são legais em 119 países – isso é mais da metade do globo. A mudança é dramática: em 2018, apenas 33 jurisdições tinham estruturas regulatórias reais em vigor. Hoje? 52,1% dos países legalizados (62 nações) implementaram regras abrangentes.
A geografia: A Europa está arrasando com uma adoção de 95,1% (39/41 países), a Ásia segue com 77,7% (35/45), mas a África fica para trás com apenas 38,6% (17/44). Notavelmente, 64,7% da legalização vem de mercados emergentes na Ásia e na África – não dos tradicionais centros financeiros.
O Catch: Legal ≠ Regulamentado
Aqui está o problema: metade de todos os países que legalizaram criptomoedas ainda não têm regulamentações abrangentes. Essa é uma lacuna. Alguns países tomaram atalhos, apenas aplicando as leis fiscais e de AML/CFT existentes às transações de criptomoedas em vez de construir estruturas adequadas. Resultado? A proteção do investidor é irregular.
Mesmo as principais economias desenvolvidas estão a ficar para trás. O Japão, a França e a Alemanha têm estruturas sólidas. Mas os EUA, o Canadá, o Reino Unido e a Itália? Continuam a ter dificuldades. Os membros da UE têm mais facilidade – seguem regulamentações unificadas de criptoativos da UE.
Moeda Legal: Um Experimento Fracassado (Principalmente)
Apenas 2 países adotaram criptomoedas como moeda de curso legal:
A Realidade da Proibição
22 países proíbem totalmente a criptomoeda. Isso é mais do que o dobro dos 9 países que a baniram em 2021. A África representa 13 dessas proibições, a Ásia tem 7, com a Macedônia do Norte (Europa) e a Bolívia (Américas) sendo os únicos resistentes regionais.
Mas aqui está a reviravolta: mesmo em países proibidos, as pessoas ainda possuem criptomoedas. A China proibiu tudo em 2017, no entanto, 58 milhões de chineses (4,08%) ainda detêm criptomoedas – a segunda maior posse globalmente. Egito (ilegal sob a lei islâmica): 3,3 milhões de proprietários. Bangladesh (proibido desde 2014): 4,2 milhões de proprietários.
O Paradoxo
China, Egito, Nepal, Marrocos – todos com proibições totais – ocupam o top 30 do Índice Global de Adoção de Cripto de 2022. A lição? Você pode proibir, mas não pode parar. A demanda é forte demais e a aplicação é confusa.