Arranca a corrida pelas stablecoins do peso argentino

Fonte: Criptonoticias Título Original: Arranca a corrida pelas stablecoins do peso argentino Link Original: https://www.criptonoticias.com/mercados/carrera-stablecoins-peso-argentino/

A corrida pelas stablecoins do peso argentino

É oficial: uma corrida foi desencadeada para lançar stablecoins lastreadas no peso argentino (ARS).

Cada vez há mais pesos tokenizados circulando em distintas redes de criptomoedas, embora a maioria dos argentinos prefira refugiar-se no dólar.

Estas moedas estáveis não buscam substituir o dinheiro físico, mas sim oferecer um meio para operações online, transferências internacionais e pagamentos entre plataformas, além de permitir acessar rendimentos sobre os fundos depositados como uma ferramenta adicional contra a inflação.

Novos lançamentos

A plataforma argentina de criptomoeda Ripio lançou wARS. Agora, Belo fez o mesmo com ARGt.

Segundo o CEO da Belo, Manuel Beaudroit, o novo produto permite obter um 28% anual (APY) apenas por manter a stablecoin.

A Ripio lançou a stablecoin associada 1:1 ao valor do peso argentino, disponível na Ethereum, World Chain e Base, como parte de sua infraestrutura para liderar a transformação do sistema financeiro na LATAM.

Estado atual do ecossistema

Atualmente, existem vários pesos tokenizados em redes de criptomoedas, como ARGt, wARS, ARSs e DIPe. Alguns desses tokens estão disponíveis em exchanges centralizadas, enquanto outros começam a explorar oportunidades no ecossistema de finanças descentralizadas (DeFi).

Alguns desses pesos tokenizados podem ser comprados, vendidos ou trocados facilmente em plataformas centralizadas. No entanto, alguns ainda não têm liquidez aberta em DeFi, pelo que o seu uso em DEX é limitado.

Contracorrente da dolarização

O lançamento de ARGt e wARS junta-se a um fenómeno que vem crescendo no ecossistema local, embora avance na direção oposta à tendência dominante de dolarização na Argentina.

Essa preferência pelo dólar responde a fatores históricos: décadas de alta inflação, perda recorrente do poder de compra do peso, restrições cambiais e a percepção de que a moeda americana oferece maior estabilidade.