Mais um “sonho de enriquecer da noite para o dia” desfeito
O resultado do processo da SEC contra o caso HyperFund foi recentemente divulgado: dois operadores, Sam Lee e Brenda Chunga (conhecida online como “Bitcoin Beautee”), foram acusados de fraude, sendo que Chunga já se declarou culpada. Esta “plataforma de investimento”, que afirmava ter uma atividade real de mineração, era na verdade um esquema Ponzi completo, com prejuízos para as vítimas superiores a 1,7 mil milhões de dólares.
Como funcionava o esquema
Este esquema, que operou de junho de 2020 até 2022, apresentava vários sinais típicos:
Promessas falsas: Alegava ter rendimentos estáveis provenientes da mineração, prometendo retornos elevados
Estratégias de encenação: Chegaram a contratar um ator para fazer de CEO e planearam uma listagem em Hong Kong para aumentar a credibilidade
Destino dos fundos: O dinheiro angariado não foi utilizado nas atividades anunciadas, tendo ido parar aos bolsos dos organizadores (compra de artigos de luxo, etc.)
Ligações obscuras: O HyperFund é apenas a ponta do icebergue, estando ligado a várias entidades suspeitas como HyperCapital, HyperVerse e HyperTech. Outro burlão do HyperVerse, Rodney Burton (“Bitcoin Rodney”), foi detido por desviar mais de 7 milhões de dólares
O alerta da SEC
O responsável pelo departamento de execução da SEC, Gurbir Grewal, afirmou: “A falta de regulamentação no setor das criptomoedas cria terreno fértil para burlões, que prometem dinheiro fácil sem revelar os riscos que os investidores deveriam conhecer.”
Não é a primeira vez. Já em 2013, a SEC alertava para a possibilidade das moedas virtuais serem usadas em esquemas Ponzi. Passada mais de uma década, estes esquemas tornaram-se apenas mais complexos e difíceis de identificar.
Lições para os investidores
Promessas elevadas + ausência de informações detalhadas sobre a operação = sinal de alerta
Termos como “mineração” e “plataforma” são facilmente abusados
Investimentos legítimos exigem divulgação regulamentar e registo junto das autoridades
O setor das criptomoedas carece de normas unificadas, mas a jurisprudência da SEC irá, gradualmente, estabelecer precedentes
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SEC atua com firmeza: esquema de pirâmide cripto de 1,7 mil milhões de dólares condenado, esquema dos vigaristas exposto
Mais um “sonho de enriquecer da noite para o dia” desfeito
O resultado do processo da SEC contra o caso HyperFund foi recentemente divulgado: dois operadores, Sam Lee e Brenda Chunga (conhecida online como “Bitcoin Beautee”), foram acusados de fraude, sendo que Chunga já se declarou culpada. Esta “plataforma de investimento”, que afirmava ter uma atividade real de mineração, era na verdade um esquema Ponzi completo, com prejuízos para as vítimas superiores a 1,7 mil milhões de dólares.
Como funcionava o esquema
Este esquema, que operou de junho de 2020 até 2022, apresentava vários sinais típicos:
Promessas falsas: Alegava ter rendimentos estáveis provenientes da mineração, prometendo retornos elevados
Estratégias de encenação: Chegaram a contratar um ator para fazer de CEO e planearam uma listagem em Hong Kong para aumentar a credibilidade
Destino dos fundos: O dinheiro angariado não foi utilizado nas atividades anunciadas, tendo ido parar aos bolsos dos organizadores (compra de artigos de luxo, etc.)
Ligações obscuras: O HyperFund é apenas a ponta do icebergue, estando ligado a várias entidades suspeitas como HyperCapital, HyperVerse e HyperTech. Outro burlão do HyperVerse, Rodney Burton (“Bitcoin Rodney”), foi detido por desviar mais de 7 milhões de dólares
O alerta da SEC
O responsável pelo departamento de execução da SEC, Gurbir Grewal, afirmou: “A falta de regulamentação no setor das criptomoedas cria terreno fértil para burlões, que prometem dinheiro fácil sem revelar os riscos que os investidores deveriam conhecer.”
Não é a primeira vez. Já em 2013, a SEC alertava para a possibilidade das moedas virtuais serem usadas em esquemas Ponzi. Passada mais de uma década, estes esquemas tornaram-se apenas mais complexos e difíceis de identificar.
Lições para os investidores