O Ministério das Finanças russo acaba de confirmar que Bitcoin pode ser usado em transações comerciais internacionais. Um movimento que soa simples, mas é uma bomba geopolítica.
Por que isso importa
A Rússia está há anos sob sanções ocidentais que a cortaram do SWIFT. Agora precisa de alternativas para pagar e cobrar no comércio exterior (energia, matérias-primas, tecnologia). Bitcoin = dinheiro que não controla os EUA, que não pode ser congelado.
Além disso, a Rússia é uma potência na mineração de Bitcoin (toda essa eletricidade barata da Sibéria). Aprovar o seu uso não é apenas pragmático, é estratégico.
O que aconteceu nos mercados
O BTC saltou para ~108.500 dólares após o anúncio ( um ganho de 2,8% ). Os traders lêem isto como uma confirmação de que Bitcoin tem valor como ativo de reserva real, não apenas especulativo.
A mudança de narrativa
Há apenas 4 anos, a Rússia proibia criptomoedas. A pressão das sanções + a necessidade de independência financeira acelerou a mudança de 180 graus. Agora:
2024: Legalizou a mineração para exportações
2025: Abre as portas para liquidações em Bitcoin para comércio exterior
Dominó global
Outros países BRICS (China, Índia, Irã, Venezuela) poderiam seguir o mesmo caminho. É parte do movimento de desdolarização que já vês com o yuan digital da China.
Tradicionalmente Bitcoin responde forte a marcos de adoção estatal. El Salvador (2021) foi o primeiro país a torná-lo moeda legal. Agora a Rússia o usa como ferramenta de sobrevivência financeira.
Os riscos que ninguém menciona
Volatilidade: Se o BTC cair 20%, os contratos comerciais vão ao chão
Retaliação Ocidente: EUA e UE aumentarão os controles sobre exchanges
Fragmentação do sistema financeiro: Isto acelera a criação de duas internets financeiras: uma com cripto, outra com dinheiro fiduciário tradicional
O veredicto
Não é apenas que a Rússia use Bitcoin. É que o faz por necessidade estrutural, não por ideologia. Quando grandes economias começam a depender de cripto para sobreviver, o jogo muda. Bitcoin deixa de ser “dinheiro da internet” para ser moeda de resistência geopolítica.
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A Rússia dá o salto: Bitcoin entra oficialmente no comércio exterior
O Ministério das Finanças russo acaba de confirmar que Bitcoin pode ser usado em transações comerciais internacionais. Um movimento que soa simples, mas é uma bomba geopolítica.
Por que isso importa
A Rússia está há anos sob sanções ocidentais que a cortaram do SWIFT. Agora precisa de alternativas para pagar e cobrar no comércio exterior (energia, matérias-primas, tecnologia). Bitcoin = dinheiro que não controla os EUA, que não pode ser congelado.
Além disso, a Rússia é uma potência na mineração de Bitcoin (toda essa eletricidade barata da Sibéria). Aprovar o seu uso não é apenas pragmático, é estratégico.
O que aconteceu nos mercados
O BTC saltou para ~108.500 dólares após o anúncio ( um ganho de 2,8% ). Os traders lêem isto como uma confirmação de que Bitcoin tem valor como ativo de reserva real, não apenas especulativo.
A mudança de narrativa
Há apenas 4 anos, a Rússia proibia criptomoedas. A pressão das sanções + a necessidade de independência financeira acelerou a mudança de 180 graus. Agora:
Dominó global
Outros países BRICS (China, Índia, Irã, Venezuela) poderiam seguir o mesmo caminho. É parte do movimento de desdolarização que já vês com o yuan digital da China.
Tradicionalmente Bitcoin responde forte a marcos de adoção estatal. El Salvador (2021) foi o primeiro país a torná-lo moeda legal. Agora a Rússia o usa como ferramenta de sobrevivência financeira.
Os riscos que ninguém menciona
O veredicto
Não é apenas que a Rússia use Bitcoin. É que o faz por necessidade estrutural, não por ideologia. Quando grandes economias começam a depender de cripto para sobreviver, o jogo muda. Bitcoin deixa de ser “dinheiro da internet” para ser moeda de resistência geopolítica.