O marco alcançado pela Qubic ao registar 15,52 milhões de transações por segundo (TPS) na mainnet, embora represente um avanço notável para a tecnologia blockchain, levanta sérias questões de segurança que exigem análise criteriosa. Esta velocidade excecional coloca em evidência os compromissos inevitáveis entre desempenho e segurança.
A capacidade de TPS ultra-elevada pode afetar vários domínios críticos da segurança:
| Aspeto de Segurança | Impacto Potencial | Nível de Preocupação |
|---|---|---|
| Descentralização | Pode exigir hardware especializado para validadores | Elevado |
| Propagação na Rede | Desafios de largura de banda com grande volume de dados | Médio |
| Resistência a DoS | Vulnerabilidade a ataques de flooding de transações | Elevado |
| Tempo de Finalização | Finalização em subsegundos com consenso por quórum | Baixo |
A Qubic mitiga estas preocupações com um algoritmo de consenso por quórum capaz de garantir finalização em subsegundos sem taxas de transação. O modelo de segurança recorre a mecanismos de resistência Sybil baseados na reputação, afastando-se das abordagens tradicionais de proof-of-work ou proof-of-stake. Este modelo difere das blockchains convencionais, onde as barreiras económicas servem de proteção contra agentes maliciosos.
Segundo a verificação da CertiK, os valores de desempenho foram registados durante picos de atividade num teste de 10 minutos. Contudo, especialistas em segurança alertam que velocidades de transação deste calibre inevitavelmente criam novos vetores de ataque, exigindo monitorização e mitigação contínuas à medida que a rede cresce. O equilíbrio entre a manutenção deste desempenho notável e a robustez da segurança determinará a sustentabilidade da Qubic no ecossistema blockchain a longo prazo.
Em agosto de 2025, o setor das criptomoedas foi palco de um incidente relevante de segurança: a Qubic executou um ataque de 51% à Monero, resultando numa reorganização de seis blocos. Este episódio expôs de forma clara as fragilidades dos mecanismos de consenso Proof-of-Work (PoW) quando o poder de mineração se centraliza.
A ofensiva demonstrou como incentivos económicos externos podem comprometer a segurança da blockchain, já que a Qubic alocou uma quantidade significativa de hashpower à Monero e recompensou os mineiros com tokens QUBIC, criando um vetor de ataque economicamente viável.
| Detalhes do Ataque | Impacto |
|---|---|
| Duração | Reorganização de seis blocos |
| Atacante | Qubic Network |
| Mecanismo | Incentivos económicos externos |
| Vulnerabilidade | Centralização de hashpower |
O caso levou a comunidade Monero a repensar o seu modelo de segurança e a acelerar as atualizações de defesa. De acordo com análises pós-incidente, este ataque não foi apenas teórico — foi uma demonstração concreta de como redes PoW mais pequenas ficam vulneráveis quando entidades externas assumem controlo suficiente da hashpower.
A equipa de desenvolvimento da Monero respondeu acelerando o upgrade FCMP para reforçar a resiliência da rede contra ataques semelhantes no futuro. Este episódio serve de alerta para todas as criptomoedas PoW, evidenciando que a segurança não depende só da dificuldade de mineração, mas também da distribuição da hashpower e dos incentivos económicos que orientam a participação dos mineiros.
A declaração recente da Qubic sobre a intenção de lançar um ataque de 51% à Dogecoin, após a ofensiva bem-sucedida à Monero, revelou vulnerabilidades críticas em criptomoedas proof-of-work. Esta ameaça tem repercussões importantes para a capitalização de mercado de 35 mil milhões $ da Dogecoin e para a segurança do seu ecossistema. Após o domínio da hashpower da Monero por parte da Qubic, com possibilidade de reorganizações e ataques de double-spending, os utilizadores da Dogecoin devem apostar em estratégias de defesa mais sólidas.
É fundamental que os utilizadores priorizem carteiras multi-assinatura, que exigem várias chaves privadas para autorizar transações, aumentando significativamente a proteção contra riscos à escala da rede. As carteiras físicas representam uma barreira essencial entre os ativos digitais e as vulnerabilidades online. Segundo análises recentes, tais soluções podem reduzir a exposição a ataques em até 95%, em comparação com hot wallets convencionais.
| Mecanismo de Defesa | Nível de Proteção | Dificuldade de Implementação |
|---|---|---|
| Multi-assinatura | Muito Elevado | Moderada |
| Carteiras Físicas | Elevado | Baixa |
| Atualizações de Rede | Médio | Variável |
O mercado já incorporou estas preocupações de segurança, com o DOGE a registar uma queda de 5% em 24 horas após o anúncio, de 0,22 $ para 0,21 $. As posições em derivados também enfraqueceram, com o open interest em futuros DOGE a cair 8%, sinalizando menor confiança. Os utilizadores devem acompanhar de perto as evoluções da rede e as atualizações de segurança, enquanto o ecossistema das criptomoedas se adapta para enfrentar ameaças cada vez mais sofisticadas provenientes de agentes como a Qubic.
Sim, a Qubic integra inteligência artificial no processo de mineração através do Useful Proof of Work (UPoW), convertendo energia de mineração em cálculos de IA. Trata-se de uma blockchain com funcionalidades de IA.
A QUBIC coin apresenta potencial para multiplicar o valor por 1000. A sua tecnologia inovadora e adoção crescente no web3 posicionam-na como forte candidata a crescimento exponencial.
A moeda de Melania Trump denomina-se $MELANIA. Foi lançada como uma meme coin no mercado de criptomoedas.
Prevê-se que a Qubic coin atinja 0,051027 $ em novembro de 2025, com um intervalo potencial de 0,051027 $ a 0,067110 $ em 2026. Apesar de se prever crescimento a longo prazo, não existem estimativas concretas para 2030.
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