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Bloomberg: As sanções tarifárias de Trump não levaram à inflação, os economistas erraram nas previsões?

Quando Trump lançou a política de sanções tarifárias globais, muitos economistas previram que essa ação teria um impacto severo na economia global. De acordo com as previsões da época, o aumento das tarifas levaria a uma alta inflação e baixo crescimento econômico, fazendo com que o mercado global entrasse em uma situação de estagflação. No entanto, meses após a implementação da política tarifária de Trump, a economia global não entrou em colapso como se esperava, e houve uma diferença clara entre a reação do mercado e as previsões dos especialistas. Será que a política tarifária de Trump foi exagerada? Ou os efeitos ainda não se manifestaram? As opiniões dos especialistas parecem variar, e as previsões para o futuro continuam repletas de incertezas. Este artigo é um resumo das reportagens da Bloomberg, compilado e traduzido.

A política de tarifas de Trump não trouxe inflação.

Nos últimos cem anos, a política tarifária dos Estados Unidos passou por mudanças significativas. Desde o final do século XIX, os níveis de tarifas dos EUA diminuíram gradualmente, especialmente após a Segunda Guerra Mundial, quando o comércio global começou a se liberalizar. No entanto, a “Smoot-Hawley Act” aprovada pelos EUA em 1930 é amplamente considerada como um agravante da Grande Depressão. Com o passar do tempo, as taxas de tarifas dos EUA continuaram a cair até o início do segundo mandato de Trump, quando os níveis de tarifas subiram novamente, especialmente as tarifas sobre a China, que chegaram a disparar para 125%. O aumento das tarifas, teoricamente, deveria trazer duas grandes consequências adversas: desaceleração do crescimento econômico e aumento dos preços. Economistas geralmente acreditam que essa situação agravaria o fenômeno da chamada inflação, ou seja, crescimento econômico fraco, enquanto a inflação sobe. No entanto, de acordo com dados recentes do mercado, a inflação não subiu drasticamente como esperado; pelo contrário, parece manter-se em um nível estável, fazendo com que muitas previsões de especialistas fossem diretamente frustradas.

Por que a inflação não disparou como esperado?

Apesar de a política de tarifas de Trump ter gerado pânico em todo o mundo, na verdade, a magnitude do aumento dos preços não apresentou a grande elevação esperada. As mudanças no índice S&P 500 dos EUA mostram que o mercado parece não ter sofrido um golpe devastador, especialmente em termos de expectativas de inflação. Embora a pandemia de COVID-19 tenha provocado um aumento acentuado dos preços, com a queda gradual dos preços após a pandemia, a política de tarifas de Trump não conseguiu provocar as grandes flutuações de preços esperadas.

Por que isso aconteceu? A principal razão é que muitos importadores americanos e exportadores estrangeiros previram antecipadamente que as políticas de tarifas de Trump chegariam, por isso começaram a comprar em grande quantidade antes da implementação da política, acumulando estoques a baixo custo. Essa prática efetivamente adiou o impacto das políticas tarifárias nos preços. Além disso, muitas empresas americanas optaram por absorver os custos de importação mais altos, sem repassar esses custos aos consumidores, o que também ajudou a aliviar a pressão sobre o aumento dos preços.

A cooperação e a estratégia dos aliados americanos, Japão e Coreia do Sul.

Apesar de a guerra comercial ter trazido uma certa incerteza para a economia global, a estratégia de cooperação de Trump com seus aliados parece ter dado resultados. Os países parceiros comerciais dos Estados Unidos, especialmente Japão e Coreia do Sul, estão ativamente buscando acordos com os Estados Unidos, oferecendo centenas de bilhões de dólares em investimentos para apoiar a reestruturação da manufatura americana. Os aliados dos Estados Unidos estão oferecendo investimentos em troca de acesso ao mercado americano, demonstrando a influência internacional dos Estados Unidos nas negociações comerciais. No entanto, ainda não está claro se essas estratégias poderão ser sustentadas. Embora alguns países estejam dispostos a chegar a um compromisso com os Estados Unidos, os efeitos da guerra comercial ainda não podem ser ignorados, especialmente considerando que os efeitos negativos das tarifas ainda não se manifestaram completamente.

Desafios econômicos internos dos Estados Unidos

Além da guerra comercial, a política de “grande e bonito” de Trump também inclui cortes de impostos e desregulamentação, medidas que, em um dado momento, elevaram consideravelmente a confiança das empresas americanas, especialmente nos setores de inteligência artificial e centros de dados, atraindo grandes investimentos. No entanto, a economia americana ainda enfrenta alguns desafios internos. Embora o mercado esteja cheio de confiança no potencial da inteligência artificial, a fraqueza do mercado de trabalho já se faz sentir. Nos últimos anos, as oportunidades de emprego criadas mensalmente no mercado de trabalho americano diminuíram drasticamente, e em alguns meses até houve uma redução nas oportunidades de emprego. Isso leva muitos analistas a se preocuparem que, quando as políticas tarifárias entrarem em vigor plenamente, isso poderá agravar essa tendência e prejudicar ainda mais a economia americana.

Guerra comercial entre os EUA e a China: quem arcará com os custos no final?

Na guerra comercial entre os EUA e a China, a interação econômica entre os dois países apresenta uma dinâmica de jogo mútuo. As exportações da China para os EUA caíram drasticamente, enquanto as empresas americanas tentam absorver os custos trazidos pelos impostos aduaneiros reduzindo os lucros. Essas empresas relutam em repassar os custos aos consumidores no curto prazo, em parte devido ao receio de perder participação de mercado, e também pode ser para evitar irritar o governo Trump. Nesse cenário, os custos finais podem acabar sendo suportados pelas empresas americanas e pelas famílias nos EUA.

A estratégia da guerra comercial de Trump pode reacender a hegemonia global dos Estados Unidos ou acelerar o declínio americano, ainda não há conclusão. Como um momento crucial na história econômica dos Estados Unidos, a estratégia de Trump precisa passar pelo teste do tempo para ver se pode alcançar seus objetivos estabelecidos.

Este artigo da Bloomberg: As sanções tarifárias de Trump não causaram inflação, os economistas se enganaram? Apareceu pela primeira vez na Chain News ABMedia.

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