Futuros de café estão a subir hoje — o arábica de dezembro sobe 2,44% e o robusta de janeiro aumenta 2,67% — enquanto uma tempestade perfeita de preocupações com o fornecimento atinge o mercado.
A notícia principal: Os inventários de café da ICE atingiram recentemente mínimos de vários anos. Os stocks de arábica caíram para um mínimo de 1,75 anos, de 418.203 sacos, enquanto o robusta despencou para um piso de 3,5 meses, de 5.926 lotes. O culpado? As tarifas de 50% de Trump sobre as importações de café brasileiro estão a matar a procura dos compradores americanos. As empresas americanas estão a cancelar novos pedidos de grãos brasileiros, e uma vez que aproximadamente um terço do café não torrado nos EUA vem do Brasil, esta barreira tarifária está a sufocar os canais de fornecimento.
O clima está a agravar a situação. A principal região de arábica do Brasil, (Minas Gerais), foi atingida por uma seca — apenas 33,4mm de chuva na semana passada, contra 75% do normal. Entretanto, o tufão Kalmaegi destruiu as Terras Altas Centrais do Vietname, ameaçando o coração do robusta mundial com inundações rápidas e danos às colheitas.
Há uma variável imprevisível: as negociações de paz podem acabar com a festa. Lula, do Brasil, disse recentemente a Trump que poderiam chegar a uma “solução definitiva” no comércio em poucos dias. Se as tarifas forem reduzidas, os preços podem inverter rapidamente.
Por outro lado, a produção de café do Vietname para 2025/26 está projetada para atingir um máximo de 4 anos de 31 milhões de sacos (+6% ano a ano), exercendo pressão de baixa se a situação tarifária normalizar.
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Rali do Café Impulsionado pela Apertura de Oferta e Geopolítica
Futuros de café estão a subir hoje — o arábica de dezembro sobe 2,44% e o robusta de janeiro aumenta 2,67% — enquanto uma tempestade perfeita de preocupações com o fornecimento atinge o mercado.
A notícia principal: Os inventários de café da ICE atingiram recentemente mínimos de vários anos. Os stocks de arábica caíram para um mínimo de 1,75 anos, de 418.203 sacos, enquanto o robusta despencou para um piso de 3,5 meses, de 5.926 lotes. O culpado? As tarifas de 50% de Trump sobre as importações de café brasileiro estão a matar a procura dos compradores americanos. As empresas americanas estão a cancelar novos pedidos de grãos brasileiros, e uma vez que aproximadamente um terço do café não torrado nos EUA vem do Brasil, esta barreira tarifária está a sufocar os canais de fornecimento.
O clima está a agravar a situação. A principal região de arábica do Brasil, (Minas Gerais), foi atingida por uma seca — apenas 33,4mm de chuva na semana passada, contra 75% do normal. Entretanto, o tufão Kalmaegi destruiu as Terras Altas Centrais do Vietname, ameaçando o coração do robusta mundial com inundações rápidas e danos às colheitas.
Há uma variável imprevisível: as negociações de paz podem acabar com a festa. Lula, do Brasil, disse recentemente a Trump que poderiam chegar a uma “solução definitiva” no comércio em poucos dias. Se as tarifas forem reduzidas, os preços podem inverter rapidamente.
Por outro lado, a produção de café do Vietname para 2025/26 está projetada para atingir um máximo de 4 anos de 31 milhões de sacos (+6% ano a ano), exercendo pressão de baixa se a situação tarifária normalizar.