Ainda se lembra daquele ORE que já congestionou a rede Solana? Este protocolo de mineração PoW, apelidado de “Rei do Engarrafamento da Solana”, ressurgiu após quase um ano de silêncio — em apenas um mês, disparou de $10 para mais de $600, sendo agora o segundo protocolo mais lucrativo do ecossistema Solana (receita diária superior a $1 milhão, só atrás do Pump.fun).
Novo enquadramento: do jogo de soma zero à redistribuição de valor
O ponto de viragem foi em outubro deste ano, quando o ORE lançou a versão V3, reformulando completamente o mecanismo de mineração. O problema da versão antiga era fatal — os rendimentos dos mineradores eram baixos e o token desvalorizava continuamente. Após o lançamento da nova versão, a equipa percebeu que o PoW tradicional era, na essência, uma “espiral da morte”: o valor não tinha para onde ir.
O novo modelo substituiu a mineração tradicional por um sistema de grelha 5×5:
Cada ronda dura 1 minuto, os mineradores ocupam posições na grelha ao fazer staking de SOL
O sistema seleciona aleatoriamente 1 bloco vencedor
Inovação central: o minerador do bloco vencedor recebe toda a SOL dos outros 24 blocos — não há fuga de valor
Mecanismo adicional: o minerador vencedor pode ainda ganhar 1 token ORE extra
Esta alteração transformou o dilema “o vencedor fica com tudo mas o sistema desvaloriza” numa ecologia onde “o valor circula entre os participantes mas o total mantém-se constante”.
Tokenomics: espiral deflacionista vs rendimento
O design mais agressivo está no mecanismo de recompra e queima de tokens:
No levantamento: ao levantar os lucros, o minerador paga 10% de taxa, que é distribuída automaticamente aos HODLers — quanto mais tempo se mantiver o token, maior a distribuição
No buyback: o protocolo cobra automaticamente 10% do prémio total em SOL de cada ronda, usando-o para recomprar ORE no mercado aberto
Na queima: 90% dos ORE recomprados são queimados permanentemente, 10% distribuídos pelos que fizeram staking
Os dados dos últimos 7 dias falam por si — a receita acumulada do protocolo foi de 21.529 SOL (cerca de $3,6 milhões), recomprando 10.381 ORE. Quando a mineração é suficientemente lucrativa, todo o sistema entra automaticamente em modo deflacionista.
Atualmente, o total de ORE em staking na cadeia é de 286.629, com TVL a ultrapassar $150 milhões e APR de 20,93%.
É sustentável? Quais os riscos?
Pontos fortes: o modelo económico é logicamente consistente, staking e recompra criam um ciclo de feedback positivo, e nos últimos 5 dias houve 5 dias deflacionários
Riscos:
Este modelo de “altos rendimentos” depende da entrada contínua de SOL — se o entusiasmo diminuir e não houver novos mineradores, os lucros da mineração colapsam
A sustentabilidade do preço do token depende do sentimento do mercado
O fundador anónimo Hardhat Chad tinha demasiado controlo inicial; a transição para a Regolith Labs com financiamento de $3 milhões (já com apoio da Foundation Capital e Solana Ventures, mas ainda a observar)
Observação neutra: isto não é pura inovação tecnológica, mas sim uma experiência de design económico para mitigar as falhas inerentes ao PoW. O sucesso depende de conseguir manter o entusiasmo do ecossistema.
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Como é que a ORE passou da estagnação para uma valorização de 30 vezes? Este novo modelo económico tem algo de especial
Ainda se lembra daquele ORE que já congestionou a rede Solana? Este protocolo de mineração PoW, apelidado de “Rei do Engarrafamento da Solana”, ressurgiu após quase um ano de silêncio — em apenas um mês, disparou de $10 para mais de $600, sendo agora o segundo protocolo mais lucrativo do ecossistema Solana (receita diária superior a $1 milhão, só atrás do Pump.fun).
Novo enquadramento: do jogo de soma zero à redistribuição de valor
O ponto de viragem foi em outubro deste ano, quando o ORE lançou a versão V3, reformulando completamente o mecanismo de mineração. O problema da versão antiga era fatal — os rendimentos dos mineradores eram baixos e o token desvalorizava continuamente. Após o lançamento da nova versão, a equipa percebeu que o PoW tradicional era, na essência, uma “espiral da morte”: o valor não tinha para onde ir.
O novo modelo substituiu a mineração tradicional por um sistema de grelha 5×5:
Esta alteração transformou o dilema “o vencedor fica com tudo mas o sistema desvaloriza” numa ecologia onde “o valor circula entre os participantes mas o total mantém-se constante”.
Tokenomics: espiral deflacionista vs rendimento
O design mais agressivo está no mecanismo de recompra e queima de tokens:
No levantamento: ao levantar os lucros, o minerador paga 10% de taxa, que é distribuída automaticamente aos HODLers — quanto mais tempo se mantiver o token, maior a distribuição
No buyback: o protocolo cobra automaticamente 10% do prémio total em SOL de cada ronda, usando-o para recomprar ORE no mercado aberto
Na queima: 90% dos ORE recomprados são queimados permanentemente, 10% distribuídos pelos que fizeram staking
Os dados dos últimos 7 dias falam por si — a receita acumulada do protocolo foi de 21.529 SOL (cerca de $3,6 milhões), recomprando 10.381 ORE. Quando a mineração é suficientemente lucrativa, todo o sistema entra automaticamente em modo deflacionista.
Atualmente, o total de ORE em staking na cadeia é de 286.629, com TVL a ultrapassar $150 milhões e APR de 20,93%.
É sustentável? Quais os riscos?
Pontos fortes: o modelo económico é logicamente consistente, staking e recompra criam um ciclo de feedback positivo, e nos últimos 5 dias houve 5 dias deflacionários
Riscos:
Observação neutra: isto não é pura inovação tecnológica, mas sim uma experiência de design económico para mitigar as falhas inerentes ao PoW. O sucesso depende de conseguir manter o entusiasmo do ecossistema.