Uma operação coordenada entre os EUA e o Reino Unido acabou de desmantelar uma das maiores redes de fraudes cripto já documentadas, com US$15 bilhões em ativos digitais apreendidos.
Os números que alarmam
As autoridades americanas identificaram o conglomerado Prince Group como operador deste esquema massivo, liderado por Chen Zhi ( atualmente foragido ). O mais impactante: aproximadamente 127.271 bitcoins sob seu controle, equivalentes à fortuna confiscada. O crime inclui conspiração para fraude eletrónica e lavagem de dinheiro internacional.
O lado sombrio: tráfico humano
O que torna este caso especialmente perturbador é a conexão com campos de trabalho forçado no Camboja. A Coreia do Sul relata que 330 de seus cidadãos foram sequestrados nos primeiros 8 meses de 2025, forçados a executar fraudes de “pig-butchering” em complexos clandestinos. Estima-se que 1.000 pessoas estão atualmente cativas nessas instalações.
O modus operandi: estas bandas utilizam IA, chatbots e deepfakes para criar perfis falsos convincentes, atraindo vítimas para “oportunidades de investimento” que se revelam ser esquemas Ponzi sofisticados.
Resposta geopolítica
A Coreia do Sul implementou uma proibição de viagens para regiões do Camboja após o descobrimento do cadáver de um estudante torturado. O Primeiro-Ministro cambojano Hun Manet prometeu ações, mas relatórios sugerem cumplicidade local: as autoridades policiais rejeitaram fechar os complexos fraudulentos mesmo diante de denúncias de abuso.
DW Capital, um family office em Singapura ligado a Chen Zhi, está sob investigação por lavagem de milhares de milhões em cripto. Chen enfrenta potencialmente 40 anos de prisão se for extraditado e condenado.
O impacto mais amplo
Este caso sublinha como o ecossistema cripto global continua a ser vulnerável à infiltração criminal sofisticada. A falta de validação KYC robusta nas rampas de entrada/saída de fundos permitiu que milhares de milhões circulassem sem fricção.
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A maior rede de fraude cripto do mundo: US$15 mil milhões confiscados em operação conjunta
Uma operação coordenada entre os EUA e o Reino Unido acabou de desmantelar uma das maiores redes de fraudes cripto já documentadas, com US$15 bilhões em ativos digitais apreendidos.
Os números que alarmam
As autoridades americanas identificaram o conglomerado Prince Group como operador deste esquema massivo, liderado por Chen Zhi ( atualmente foragido ). O mais impactante: aproximadamente 127.271 bitcoins sob seu controle, equivalentes à fortuna confiscada. O crime inclui conspiração para fraude eletrónica e lavagem de dinheiro internacional.
O lado sombrio: tráfico humano
O que torna este caso especialmente perturbador é a conexão com campos de trabalho forçado no Camboja. A Coreia do Sul relata que 330 de seus cidadãos foram sequestrados nos primeiros 8 meses de 2025, forçados a executar fraudes de “pig-butchering” em complexos clandestinos. Estima-se que 1.000 pessoas estão atualmente cativas nessas instalações.
O modus operandi: estas bandas utilizam IA, chatbots e deepfakes para criar perfis falsos convincentes, atraindo vítimas para “oportunidades de investimento” que se revelam ser esquemas Ponzi sofisticados.
Resposta geopolítica
A Coreia do Sul implementou uma proibição de viagens para regiões do Camboja após o descobrimento do cadáver de um estudante torturado. O Primeiro-Ministro cambojano Hun Manet prometeu ações, mas relatórios sugerem cumplicidade local: as autoridades policiais rejeitaram fechar os complexos fraudulentos mesmo diante de denúncias de abuso.
DW Capital, um family office em Singapura ligado a Chen Zhi, está sob investigação por lavagem de milhares de milhões em cripto. Chen enfrenta potencialmente 40 anos de prisão se for extraditado e condenado.
O impacto mais amplo
Este caso sublinha como o ecossistema cripto global continua a ser vulnerável à infiltração criminal sofisticada. A falta de validação KYC robusta nas rampas de entrada/saída de fundos permitiu que milhares de milhões circulassem sem fricção.