Para ser sincero, nestes últimos anos a andar aos trambolhões no mundo das criptomoedas, o que mais me assusta é mesmo quando o projeto foge com o dinheiro ou quando a plataforma tem problemas. Tenho algum dinheiro de lado e queria encontrar uma direção fiável para investir, mas a verdade é que não é nada fácil.

Há algum tempo, vi por acaso uma notícia: a Pineapple Financial, uma empresa cotada na Bolsa de Nova Iorque, criou uma reserva de ativos digitais de 100 milhões de dólares especificamente para a Injective e continua a comprar tokens INJ no mercado secundário. Na altura pensei logo que isto era interessante — toda a gente sabe o rigor do processo de conformidade para uma empresa ser admitida na NYSE; se estão dispostos a investir tanto dinheiro, de certeza que não é brincadeira.

Depois fui investigar melhor e percebi que a Injective é, por si só, o primeiro projeto de blockchain que transforma ativos financeiros tradicionais (como títulos do Tesouro dos EUA ou ações da Nvidia) em tokens on-chain, e a abordagem tecnológica deles é mesmo inovadora. Agora, com uma empresa cotada a apoiar com dinheiro real, esta combinação dá-me uma sensação de segurança que é difícil de encontrar como investidor comum.

Seguir os passos das instituições é sempre melhor do que andar às cegas. Afinal, cada investimento feito por uma empresa cotada tem de prestar contas aos acionistas, e a sua due diligence é muito mais rigorosa do que qualquer pesquisa que possamos fazer individualmente. Agora, ao olhar para a minha carteira todos os dias, sinto-me muito mais tranquilo — pelo menos já não estou sempre com o medo de um dia acordar e ver tudo a zeros.